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Assuntos Regulatórios Farmacêuticos: Acesso Aberto

Volume 13, Emitir 3 (2024)

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Técnicas não microbiológicas de deteção de micobactérias no fabrico biofarmacêutico

Reuel Beckwith

As micobactérias, embora sejam predominantemente conhecidas pelo seu papel na causa de doenças infeciosas, podem também representar desafios significativos na produção biofarmacêutica. Os métodos microbiológicos tradicionais têm frequentemente dificuldade em detetar as Micobactérias Não Tuberculosas (MNT) devido ao seu crescimento lento e características únicas. Como resultado, as técnicas de deteção alternativas ganharam importância na garantia da segurança e qualidade dos produtos biofarmacêuticos. Este artigo explora várias técnicas não microbiológicas de deteção de micobactérias empregues no fabrico biofarmacêutico, incluindo métodos moleculares, espectrometria de massa e tecnologias avançadas de imagem. Ao aproveitar estas abordagens inovadoras, as empresas biofarmacêuticas podem melhorar a sua capacidade de detetar a contaminação por micobactérias, mitigando assim os riscos e mantendo a integridade do produto.

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Abordagens inovadoras para dimensionar a produção de anticorpos em biorreatores agitados com geometrias diferentes

Hollenbach Adams

A produção de anticorpos é uma imensa promessa para enfrentar uma infinidade de desafios de saúde, desde o combate a doenças infecciosas ao tratamento do cancro. A escalabilidade dos processos de produção é crucial para satisfazer a crescente procura destes biofármacos. Os biorreatores agitados são fundamentais para este empreendimento, oferecendo flexibilidade e eficiência. No entanto, a escalabilidade da produção de anticorpos em biorreatores agitados pode ser influenciada pelas suas geometrias. Este artigo explora abordagens inovadoras para escalar a produção de anticorpos em biorreatores agitados com diferentes geometrias. Examina estratégias como técnicas avançadas de mistura, otimização da transferência de massa e novos projetos de reatores. Estas abordagens visam aumentar a produtividade, melhorar o controlo do processo e agilizar o fabrico, melhorando, em última análise, a acessibilidade das terapias de anticorpos que salvam vidas.

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Ácido cafeico polimérico como transportador inovador de antigénio para vacinas mucosas

Kondo Yamanaka

A vacinação mucosa apresenta um caminho promissor para melhorar as respostas imunitárias contra os agentes patogénicos, particularmente aqueles que entram no organismo através das superfícies mucosas. No entanto, o desenvolvimento de vacinas mucosas eficazes enfrenta inúmeros desafios, incluindo a estabilidade do antigénio, a eficiência de administração e a estimulação imunitária. Nos últimos anos, o ácido cafeico polimérico (PCA) emergiu como um novo transportador de antigénio com um potencial notável para aplicações de vacinas mucosas. O PCA, derivado de fontes naturais, oferece diversas vantagens, incluindo a biocompatibilidade, a biodegradabilidade e as propriedades imunomoduladoras. Este artigo fornece uma visão geral dos avanços recentes na utilização do PCA como transportador de antigénio para vacinas mucosas, destacando as suas propriedades únicas, estratégias de formulação e potenciais aplicações no combate a doenças infeciosas.

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Superar desafios na utilização de ácido oleanólico através de métodos de administração inovadores

Jorge Sauer

O ácido oleanólico, um composto triterpenóide de ocorrência natural, tem ganho uma atenção significativa nos últimos anos pelas suas potenciais propriedades terapêuticas. No entanto, a sua fraca solubilidade aquosa e baixa biodisponibilidade representam desafios para a sua utilização eficaz em diversas aplicações, incluindo farmacêutica, cosmética e nutracêutica. Neste artigo, exploramos métodos de administração inovadores que visam superar estes desafios e aumentar a biodisponibilidade e eficácia do ácido oleanólico. Estes métodos abrangem abordagens baseadas em nanotecnologia, formulações baseadas em lípidos e técnicas de encapsulação, que oferecem estratégias promissoras para aumentar a solubilidade, a estabilidade e a distribuição direcionada do ácido oleanólico. Ao aproveitar estes métodos de administração inovadores, os investigadores e as indústrias podem desbloquear todo o potencial do ácido oleanólico, abrindo caminho para a sua utilização mais ampla em diversas aplicações terapêuticas e cosméticas.

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