Amparo SantamarÃÆ'ÂÂa, Edelmira MartÃÆ'ÂÂ, Carmen Medina, Ana MarÃÆ'ÂÂa RodrÃÆ'ÂÂguez, Mariana Stevenazzi, Yolanda Mira, Meritxell LÃÆ'³pez, Ana Margarita Redondo, Reyes Aguinaco, Marã C Sabater e Artur Oliver
Objetivo: Em complicações gestacionais mediadas pela placenta, diretrizes baseadas em evidências são baseadas em estudos com resultados controversos ou opinião de especialistas. Nesse contexto, a implementação dessas diretrizes é bem diferente entre os médicos. Nosso objetivo era analisar o gerenciamento de PMC em um cenário do mundo real.
Métodos: De 2010 a 2016, iniciamos o “Projeto TEAM” como um projeto aninhado dentro de um grupo de trabalho da Sociedade Espanhola de Trombose e Hemostasia (SETH: Sociedad Española de Trombosis y Hemostasia).
Resultados: Incluímos 666 mulheres com PMC, incluindo perda gestacional recorrente (50%), morte fetal (25%), pré-eclâmpsia-eclâmpsia (20%), restrição de crescimento intrauterino (5%) e descolamento prematuro da placenta. Embora um teste de trombofilia tenha sido indicado em mais de 80% dessas pacientes, anticorpos antifosfolipídeos foram testados em menos de 70% dos casos. A presença da mutação PT20210A e anticorpos antifosfolipídeos positivos foram os achados mais comuns observados. Entre as 257 mulheres com PMC anterior que foram avaliadas para risco trombótico, 88,7% receberam profilaxia antitrombótica, mais frequentemente (46,8%) heparina de baixo peso molecular (HBPM) + aspirina (AAS) e a recorrência foi observada em 14% das mulheres.
Conclusão: Este é o primeiro estudo observacional, multicêntrico e multidisciplinar de fase IV que analisa o manejo clínico real de PMC e outros eventos hemostáticos/trombóticos em mulheres da Espanha e Uruguai. Nossos resultados evidenciam uma falta de homogeneidade no manejo dessas complicações como resultado da ampla discordância entre as diretrizes existentes, bem como uma necessidade de um chamado para ação na medicina materno-fetal.
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