Jacques Rottembourg e Huub Schellekens
Quando a patente de um medicamento de molécula pequena expira, genéricos podem ser introduzidos. Eles são considerados herapeuticamente equivalentes uma vez que a equivalência farmacêutica (ou seja, substâncias ativas idênticas) e a bioequivalência (ou seja, farmacocinética comparável) foram estabelecidas em estudo cruzado de voluntários. No entanto, esse paradigma genérico não pode ser aplicado a medicamentos complexos como biológicos. Para cópias de biológicos, a EMA e a FDA introduziram uma nova via regulatória biosimilar que exige que os ensaios clínicos mostrem equivalência terapêutica. No entanto, para alguns medicamentos complexos, como medicamentos de ferro-carboidrato, heparinas de baixo peso molecular (chamados de Medicamentos Complexos Não Biológicos [NBCD]), a orientação regulatória ainda é, em grande parte, ausente. Neste artigo, discutiremos experiências terapêuticas com essas diferentes classes de medicamentos complexos e sua especificidade, para fornecer argumentos científicos para consideração de uma nova estrutura regulatória.
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